Por: Mayara Chaves
Jogar um adolescente no Sistema prisional brasileiro significa jogar esse jovem no esquecimento sem intenção de recuperar, ou ressocializar, na maioria dos casos, socializar alguém que sempre viveu à margem da sociedade. É uma proposta alimentada por vingança, responsabilizar todos os menores, pelo erro de alguns, com um recorte social bastante claro, ou melhor dizendo, bastante escuro.
Jogar um adolescente no Sistema prisional brasileiro significa jogar esse jovem no esquecimento sem intenção de recuperar, ou ressocializar, na maioria dos casos, socializar alguém que sempre viveu à margem da sociedade. É uma proposta alimentada por vingança, responsabilizar todos os menores, pelo erro de alguns, com um recorte social bastante claro, ou melhor dizendo, bastante escuro.
O Estatuto da Criança e do Adolescente dá
direitos a esses jovens, mas também lhes impute medidas educativas caso corram
pelo lado errado (6 tipos), e recomenda que a medida seja aplicada de acordo
com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da
infração.
Se as instituições criadas para
acolher esses menores infratores, salvo raríssimas exceções, sempre foram
incapazes de reconduzirem efetivamente este menor ao convívio social, imaginem
os presídios, recheados de pessoas com poucas perspectivas, e uma vida
inteira dedicada à criminalidade?
O Estado está se negando à
responsabilidade por essa juventude carente de tudo, optando por trancafiá-las
até que deixem de ser gente e se transformem em coisa. Coisa essa, incapaz de
atrair simpatia, e mais fácil de ser descartada em um beco qualquer.
#NãoàRedução
#JovemNegroVivo
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